Abril azul – conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista

Abril azul foi criado para alertar sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA)  que afeta cerca de 1% da população mundial. O símbolo da iniciativa é uma fita de quebra-cabeças com peças em diversas cores, representando a diversidade e complexidade do autismo. Esse transtorno se refere a uma série de condições caracterizadas por algum grau de comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem. Também apresentam uma gama estreita de interesses e atividades que são únicas para o indivíduo e realizadas de forma repetitiva.

Os transtornos do espectro autista começam na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Quem apresenta TEA precisa de tratamento multidisciplinar e personalizado, pois nenhuma pessoa é igual a outra. O diagnóstico é essencialmente clínico, ou seja, feito a partir da observação da criança, entrevistas com os pais/responsáveis e aplicação de instrumentos específicos. Por isso, é muito importante estar atento à possíveis sinais desde a primeira infância, uma vez que o estigma e a discriminação dificultam a identificação e, consequentemente, o tratamento.

Não há cura para o TEA, porém, existem terapias adequadas que permitem um desenvolvimento saudável e minimizam os traços ao longo do tempo. O tratamento comportamental e programas de treinamento de habilidades para os pais/responsáveis podem reduzir as dificuldades de comunicação e comportamento social, impactando positivamente no bem-estar e na qualidade de vida das pessoas com autismo.

 

O município do Rio de Janeiro em 15/12/2022 sancionou a Lei 7713 que estabelece sanções administrativas para as condutas discriminatórias cometidas por pessoas físicas ou jurídicas e agentes públicos contra pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), bem como aos seus pais, responsáveis e tutores que comprovem estar na condição de acompanhamento da pessoa autista, tendo como base a Lei Federal nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012, que Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e a Lei Federal nº 13.146, de 6 de julho de 2015, que Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.

Para os efeitos desta Lei, define discriminação contra as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) qualquer forma de distinção, recusa, restrição ou exclusão, inclusive por meio de comentários ou gestos pejorativos, por ação ou omissão, seja presencialmente, pelas redes sociais ou em veículos de comunicação, que tenham a finalidade ou o efeito de anular ou prejudicar o reconhecimento, o gozo e/ou o exercício dos direitos das vítimas.

 

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Abril Laranja: Mês de Prevenção Contra a Crueldade Animal

Abril Laranja é uma campanha que busca a conscientização das pessoas sobre o combate à crueldade praticada contra os animais — sejam eles domésticos ou selvagens, grandes ou pequenos.

No Brasil, os maus tratos contra os animais é crime previsto em lei. A pena pode chegar até cinco anos de prisão, pagamento de multa, e inclusão do nome do infrator no registro de antecedentes criminais. Quem comete esta infração pode ser preso em flagrante pela autoridade policial

No Município do Rio de Janeiro, o Instituto Municipal de Vigilância Sanitária, Vigilância de Zoonoses e Inspeção Agropecuária (IVISA-Rio) é o órgão responsável pela proteção e defesa da saúde da população, por meio da prevenção de riscos provocados por problemas higiênico-sanitários. Engloba ainda ações de adoção, vacinação, castração, além de atendimento clínico e exames gratuitos em algumas clínicas conveniadas e também ações de fiscalização dos serviços e comércios de animais.

Para denunciar crimes contra animais, basta comparecer a qualquer delegacia de polícia com pelo menos uma prova — que podem ser vídeos e/ ou fotos feitos com o aparelho celular. A denúncia também pode ser feita anonimamente ao Disque Denúncia pelos telefones: (21) 2253-1177 e 0300 253 1177. Ou ainda, pela página do Linha Verde no Facebook (www.facebook.com/linhaverdedd).

Para mais informações sobre esses serviços, clique aqui.

Penúltimo dia do Curso de Introdutório em Saúde da Família da CAP 3.3

No quarto dia do Curso de Introdutório em Saúde da Família da CAP 3.3, foram abordados  temas relacionados a Coordenação de Cuidado na Atenção Primaria a Saúde.

A coordenação do cuidado na Atenção Primária à Saúde (APS) é uma abordagem que busca garantir que os pacientes tenham acesso a cuidados coordenados e integrados por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, com o objetivo de atender às suas necessidades de saúde de forma eficiente e eficaz.

O encontro foi realizado no dia 30/03/2023, no auditório da OTICS Madureira, e teve como responsável Anna Paula (Assessora da Coord. CAP 3.3).

GT de óbito materno, fetal e infantil

Como de costume, o GT de óbito materno, fetal e infantil se reuniu no espaço da OTICS Madureira, na tarde desta quinta-feira, 30/03/2023.

No auditório, o grupo descreveu e discutiu sobre casos ocorridos no território da AP 3.3. A finalidade desses encontros é identificar as causas do óbito e os fatores associados, para serem elaboradas ações de prevenção e controle, a fim de reduzir a mortalidade materna, infantil e fetal e melhorar a qualidade da assistência à saúde da gestante e da criança na região da AP 3.3. Vale ressaltar, que este é um importante indicador de saúde devido à magnitude, importância sócio-cultural e vulnerabilidade.

Estiveram presentes colaboradores da Divisão de Vigilância Sanitária (DVS) e Divisão de Ações e Programas em Saúde (DAPS).

 

Vigilância da Violência

Os profissionais do serviço de vigilância da violência da CAP 3.3 reuniram-se nesta terça-feira, 28/03/2023, na sala de reunião da OTICS-Rio Madureira, afim de adequar alguns fluxos e traçar estratégias para qualificar o preenchimento das fichas de notificação de violência interpessoal e autoprovocada.

 

 

As fichas de notificação são documentos importantes por conter informações que compõem dados epidemiológicos e estatísticos responsáveis por indicadores de saúde, prevenção e controle de doenças. Entender sua importância é peça-chave para o controle, redução, prevenção e erradicação de muitas doenças e agravos.

 

 

 

Terceiro dia do Curso de Introdutório em Saúde da Família da CAP 3.3

No terceiro dia (29/03/2023) do Curso de Introdutório em Saúde da Família, que segue no auditório da OTICS Madureira, foi debatido sobre a integralidade na promoção de saúde na APS.

A integralidade na promoção da saúde é um princípio fundamental que busca oferecer atendimento de saúde completo e abrangente aos indivíduos, levando em consideração suas necessidades físicas, emocionais, sociais e culturais. Esse conceito está intimamente ligado à ideia de saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença.

 

Apresentação e Treinamento do Sistema SIMC

O SIMCSistema de Monitoramento Clínico das Pessoas Vivendo com HIV/aids – é um sistema que permite visualizar e monitorar as pessoas vivendo com HIV/aids que ainda não iniciaram o tratamento antirretroviral.  E assim, os serviços têm a possibilidade de buscar essas pessoas, ofertar a terapia antirretroviral (TARV) e inseri-las no tratamento.

Para o treinamento foi usada a sala de reunião da OTICS Madureira, e estavam presentes médicos e farmacêuticos que atuam na area programática da CAP 3.3.

As responsáveis pelo encontro, que ocorreu hoje, dia 29/03/2023, foram as colaboradoras Giselly Pessoa e Roseli Cruz, ambas do DAPS.

Segundo dia do Curso de Introdutório em Saúde da Familia – CAP 3.3

No auditório da OTICS Madureira, em 28/03/2023, ocorreu o segundo dia do Curso de Introdutório em Saúde da Família da CAP 3.3.

Neste segundo dia de curso foram levantados temas relacionados aos processos de trabalho da Atenção Primaria à Saúde (APS).

O processo de trabalho na APS é composto por diversas etapas, que envolvem desde a organização do serviço até a prestação de cuidados ao paciente.

Algumas das etapas do processo de trabalho na APS inclem o Planejamento, Acolhimento, Avaliação, Planejamento do cuidado, Execução do cuidado, Monitoramento e avaliação, Educação em saúde e Participação social.

 

Capacitação da linha de cuidados de HIV/ IST às Equipes de Farmácia da AP 3.3

Um dos seus eixos estratégicos da Política Nacional de Assistência Farmacêutica é a qualificação dos serviços de Assistência Farmacêutica, o desenvolvimento e a valorização de recursos humanos, além da garantia de acesso e promoção do uso racional de medicamentos, por intermédio de ações que disciplinem a prescrição, a dispensação e o consumo.

Em consonância com este eixo a Gerência Técnica da Logística de HIV/ IST, realizou no dia 28/03/2023, no laboratório de informática da Estação OTICS-Rio Madureira, uma capacitação aos farmacêuticos e técnicos de farmácia da área programática 3.3 (AP33).

 

 

O intuito é treinar as equipes de farmácia que estarão recebendo a linha de cuidado de HIV/ IST, a partir de abril deste ano, das 09 novas Unidades Dispensadoras de Medicamentos da AP33.

Esta linha de cuidados oferece as medicações para Terapia Antirretroviral (TARV), para a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) e PEP (Profilaxia Pós Exposição).

Quer saber mais sobre o PrEP e o PEP? Click aqui

Reunião Mensal RAPS – AP 3.3

Nesta manhã do dia 23/03/2023, ocorreu a reunião mensal do RAPS (Rede de Atenção Psicossocial) da zona norte, na sala de reunião da estação OTICS-Rio Madureira.

O encontro teve como responsáveis Fernanda Leite (DAPS), Raquel (SSM), Tassia (SSM) e Rogerio (SSM), e contou com a participação dos Gestores e Assessores das seguinte unidades de saúde: CAPSi Heitor Villa Lobos, DeAmbulatorio, CAPS Dircinha e Linda Batista, CAPS Ad Paulo da Portela, CAPS Rubens Corrêa e SSM.

 

 

A reunião teve como propósito promover o alinhamento das ações, além de discutir sobre os fluxos da violência e informes. O RAPS, Rede de Atenção Psicossocial, é um modelo de cuidado em saúde mental que visa a promoção da autonomia e reinserção social de pessoas em sofrimento psíquico. No entanto, a implementação desse modelo enfrenta diversos desafios, especialmente quando se trata da violência.

A violência pode ser entendida como qualquer ação que cause dano ou sofrimento a outra pessoa, e pode assumir diferentes formas no contexto da saúde mental. Além disso, o estigma em relação às doenças mentais também contribui para a violência, já que muitas pessoas em sofrimento psíquico são marginalizadas e discriminadas pela sociedade. Isso pode levar a situações de exclusão social e até mesmo violência física.

Para lidar com esses desafios, é necessário repensar o fluxo de atendimento na rede de saúde mental, priorizando a humanização e a não violência. Isso inclui a implementação de práticas terapêuticas baseadas no diálogo e no acolhimento.