A reunião com os apoiadores técnicos de Tuberculose do município do Rio de Janeiro serviu para alinhar as estratégias dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) com as instâncias de saúde pública, como a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e o Ministério da Saúde (MS). Durante o encontro, foram discutidas questões relativas ao tratamento de infecções latentes – com destaque para a tuberculose, dentro do sistema prisional.
A reunião foi promovida pela Gerência Técnica de Doenças Pulmonares Prevalentes da SMS, que contou com o apoio da colaboradora Luisa Toretti – enfermeira da Divisão de Ações e Programas de Saúde (DAPS). Para isso, foi feito o uso do auditório da OTICS Madureira.
Essa iniciativa reflete o compromisso da SMS em garantir o acesso integral à saúde das pessoas privadas de liberdade, conforme a Política Nacional de Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade (PNAISP).
A tuberculose no sistema prisional é um problema de saúde pública devido à sua alta incidência e ao rápido avanço da doença entre os detentos. As condições de superlotação, insalubridade, má ventilação e falta de acesso adequado à saúde tornam o ambiente carcerário altamente propício à propagação da doença. Os números de casos de tuberculose dentro das prisões chegam a ser até 30 vezes maiores do que a média de registros dessa doença na população total do país. Esse cenário demonstra a urgência de tomar medidas efetivas de prevenção, diagnóstico e tratamento adequado da tuberculose dentro do sistema prisional, com o objetivo de proteger não somente os detentos, mas também a sociedade contra a disseminação dessa doença infectocontagiosa.